hoje as coisas estão melhores! pelo menos já não sinto aquela tristeza por não o ter perto de mim e não saber como ele está. como tu sabes, foi tudo bastante estranho e dificíl!
sabes tão bem quanto eu que me agarro demasiado às pessoas que gosto e foi isso que aconteceu em relação a ele. tudo dependia do que nós os dois éramos, do que fazíamos e acontecia entre nós. se ele estava bem, eu estava; se ele não estava, eu também não estava. era tudo sempre assim, vivia demais para ele e chegava a deixar as outras coisas para trás. não que fossem menos importantes, mas porque o meu mundo girava à volta dele!
mas duma coisa nunca tive dúvida, era amor de verdade. pelo menos, até hoje, nunca gostei tanto de uma pessoa como gosto dele.
depois as coisas mudaram! alguns acontecimentos repentinos mudaram a nossa vida, tu sabes tanto disso como eu. as tuas páginas foram preenchidas de lágrimas e saudades durante séculos. foram imensas as coisas que te disse e que tu sempre soubeste guardar, OBRIGADA!
lembraste do que senti quando ele foi embora? do que sentia cada vez que passava por mim e não me falava? era horrível, eu era fraca perante tais acontecimentos.
o tempo foi passando, a vida não parou, tudo continuou a correu e eu sem ele. tantas foram as vezes que precisei dele. tantas vezes que quis sentir o cabelo molhado e o cheiro a pantene pela manhã, tantas vezes que faltou o abraço apertado e o sorriso para dar esperança, tantas vezes! mas ele não estava e eu tive de saber lidar com isso, tive de ser forte e seguir em frente. a esperança morreu.
o relógio da vida sempre a andar, os minutos, os segundos tudo sempre sem parar, só tinha memórias e lembranças.
até que um dia, aquele dia que já devia ter chegado à muito, ele voltou.
voltou outra vez, forte e mais crescido. com mais amor por mim e para me dar.
mas e depois? o que importa tudo o que ele trás e tudo o que pode vir a acontecer? não importa nada, nada!
ELE VOLTOU, é o que importa, nada mais.
só posso dizer-te que sinto por ele ainda mais orgulho, ainda mais amor, ainda mais consideração.
vejo nele o meu irmão e isso ninguém rouba, muito menos o tempo que não parou nem irá parar!
a ele, só lhe tenho a dizer uma coisa: eu amo-te pateta!
a ti, meu querido diário, só te quero dizer mais uma vez obrigada por me ouvires;
até amanhã *
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Posso não concordar com nenhuma das palavras que tu disseres, mas defenderei até à morte o direito de tu as dizeres.
Voltaire