terça-feira, 6 de abril de 2010

de pernas para o ar



estou virada ao contrário e quero muito fugir da realidade.


não estou para levar todos os dias com coisas que eu nem sequer tenho culpa que sejam assim. não quero saber de politica e de um senhor engenheiro que pelos visto ficou a meio de o ser e que pensa que governa muito bem, de uma pequena população que se lamenta por não ter trabalho e se formos bem a ver vive de uma merda de um salário minímo que é o pobre do coitado que trabalha a vida inteira que paga, não estou interessada em saber que ninguém faz nada para cuidar do mundo e que toda a gente sofre de limitações quando se pede que façam uma coisa tão simples como separar lixo. não quero pensar em desigualdades constantes, pensar em senhores doutores que estão na lista dos dez homens mais ricos do mundo e que existem pessoas que não têm comida na mesa à meses e meses, nem sequer quero chegar ao ponto de acreditar que há mulheres que sofrem de maus tratos por parte daqueles que elas um dia pensaram ser 'o homem da sua vida' e pior, não quero sequer acreditar que alguém é capaz de violar uma criança em plena praça pública e o vizinho não ser capaz de fazer alguma coisa!
estou de facto virada ao contrário e mesmo assim sei muito bem fazer alguma coisa pela vida e não ficar parada a acreditar que o mundo muda um dia sem ninguém fazer nada para que isso aconteça.
sabem que mais? vou continuar assim , ao contrário, pode ser que assim consiga fazer parte do próximo livro 'Uma Aventura', visto que agora uma das senhoras que o escreve tem um papel muito importante no desenvolvimento cognitivo em portugal, ou não!

P.s: desculpem meus caros, mas hoje estou revoltada!
ou será que me apercebi de que o nosso pais está realmente ao contrário?

3 comentários:

  1. ela volta sempre, e ainda bem :D
    podes crer, é um texto lindo.

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  2. isso mesmo minha querida! eu vivo o futebol *.*

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  3. Anónimo4/07/2010

    Se fosse só o nosso país...
    O convite para ajudar a mudar o mundo está sempre em pé ;-)

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Posso não concordar com nenhuma das palavras que tu disseres, mas defenderei até à morte o direito de tu as dizeres.
Voltaire