terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Um passo mútuo!


É sempre tão caricato quando conseguimos incentivar alguém a dar o primeiro passo, a dizer o que sente sem medo e sem pensar duas vezes. Conseguimos transmitir-lhes a força que precisam para que tudo corra bem e para que não percam a coragem, parecemos tão certos de que tudo é fácil e acabamos por fazer sentir isso mesmo. Quando no fim nos vêm dizer que correu tudo bem, que conseguiram dizer tudo o que queriam e que até foi correspondido é como se dentro de nós uma súbita felicidade se solta-se e fizesse-mos parte do mesmo. A felicidade de ver um amigo feliz deixa-nos tão ou mais felizes do que a nossa felicidade.
Depois, quando me vejo sozinha e penso no que disse e no que aconteceu pergunto-me: porquê que não és assim? porquê que não fazes o que dizes aos outros para fazer? porquê que esperas que te caia tudo do céu? porquê que não tomas a mesma opção? É sempre mais fácil dizer como se faz do que fazer, sempre ouvi dizer.
Às vezes mais vale deixar as coisas correrem, o que tiver de ser será. Mas e se durar a vida inteira? Se ninguém der o primeiro passo? Fico à espera? Oh, que insegurança estúpida. Sempre fui tão segura mesmo quando sabia que ia correr mal mas desta vez tudo é tão diferente.
Não posso nem quero estragar nada. Tem de valer a pena, tenho que fazer com que valha a pena!
Até lá, fico igual porque sei que mais cedo ou mais tarde o passo será dos dois.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

19!


FELIZ ANIVERSÁRIO PARA MIM!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

"Só de mim"


"Aprende que a arritmia que sentes com ela é normal! E que a falta dela é um vazio igual à morte. Espero que sejas tudo o que eu nunca fui. Espero que a trates bem. Porque se lhe partires o coração vais perdê-la para sempre. Pudesse eu ter lido o futuro..."

Ontem a rede social Facebook deixou-se encantar por um vídeo de 3:07 minutos que conta a história pela voz de um rapaz de alguém que já teve tudo e que só se apercebeu do seu verdadeiro valor quando a perdeu.
Foi a primeira vez que tomei contacto com este vídeo e devo dizer que o acho fantástico. Apesar de relatar aquilo que a maioria das pessoas já sabe e que é tão velho, toda a produção foi tão bem conseguida que passa a tornar a mensagem muito mais intensa e verdadeira. O mérito é muito do actor que consegue colocar a voz certa no momento certo e conceder às palavras a intenção que elas merecem.

Não consegui deixar de partilha-lo com vocês. Espero que gostem tanto quanto eu!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Um pouco de Paz!

Queria que as coisas fossem diferentes. Gostava de ser eu a receber, de ser eu a ficar calada, de não saber o que responder, de poder sentir que estamos os dois no mesmo barco. Adorava que por momentos invertessem os papéis e que fosses capaz de sentir o que me fazes sentir, a falta de informação, as incertezas, as palavras que pensas e as que não dizes sei lá eu porquê! A questão começa a ser essa "porquê?". Que medo tens tu das palavras, do que sentes, que medo? Seria para mim menos doloroso que as fizesses soar do que passar o resto da minha vida a imaginar o que te vai na cabeça.
O que está a acontecer comigo? Porque estou eu aqui parada no tempo, porquê? E esse sorriso continua igual, como se tivesse sido congelado no tempo e na minha memória. A verdade é que o vejo tantas vezes, em tantos lugares, mesmo que não sejas tu nem ninguém. Às vezes só o vento, o vento daquela tarde, me desperta um sorriso que me lembra o teu.
Não me deixes continuar assim. Diz o que te vier à cabeça, tudo o que quiseres, só não continues assim: tão neutro, tão tu, tão assim assim!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

"the woman who can't be moved!"


Todos os dias eu penso na forma como te conheci, o acaso mais incomum que alguma vez alguém viveu. Fui escolhida entre tantas sem o saber. Tive receio, achei uma parvoíce, mas fui-me deixando levar. O teu jeito contagiou-me, a sinceridade da idade, os receios, a história. Tanto por dizer, por contar mas tudo tão natural.
Era assim que te via até ao dia em que deitas-te por Terra todos os sonhos que sonhei, as viagens que fiz sem sair do lugar, os dias que perdi, as noites em claro a ouvir a tua voz. Aquele terrível dia que me levou o chão e me deixou sozinha, apesar de todos os que estavam à minha volta. Sei que a tua intenção não era magoar-me, mas também sei que não encontro ainda uma explicação lógica para o sucedido. Talvez a imagem conte mais do que penso e a tão bela frase "eu apaixonei-me pela pessoa que tu és e não pela figura que tens!" não passe apenas disso, de bela. 
Mesmo assim, depois de tudo, sinto que por mais que conheça outras vidas serás sempre a minha. Se assim não fosse, não teria justificação para continuar aqui a ver-te passar, a preocupar-me com o que não tem preocupação e a tentar que tudo seja mais fácil, mesmo que a distância continue a ser a barreira. Penso em ti todos os dias, no que falhou, no que podia ter dado certo, no que vive, no que disse e fiz. Sei que podia ter sido mais, talvez melhor, mas o que foi não tem preço e nunca vive outra história assim para que a pudesse contar também.
Resta-me as memórias e a esperança de um dia voltar a abrir o livro e continuar o que ainda resta, só assim terá o seu valor. Mas se não houver regresso irá sempre existir a vontade do que não foi feito ou dito por entre  os caminhos que escolher. Não tenho a certeza do que tens de tão especial, apenas sei que és o que sempre sonhei.
And now, i will try to fix you!