quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A lua será sempre a mesma!


Acho que gostei de ti mais do que era suposto!
Acreditei que nada ia mudar e que nem estes pequenos km nos iam separar. Mas como sempre, eu estava errada e sonhei com coisas que não era suposto sonhar, vivi onde não havia uma casa para eu viver. Fui clandestina por umas noites e gostei de ti por umas horas. Foi demais, é demais, será sempre demais!
Contínuo uma sonhadora e o problema é esse: sonho muito, gosto muito mais e depois sofro muito, muito mais!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O vento trará a mudança!


Um dia, quem sabe, tudo muda e as coisas deixam de ser como antes!
Quem sabe só assim seremos inteiros, só assim conseguiremos que os rumos sejam outros e a nossa vida tome outros caminhos. 
Um dia, talvez, a minha casa seja noutro lugar e eu possa viver livre todos os dias. Escolher o que fazer sem pressões, traçar rumos a cada minuto, ser apenas eu!
Talvez as coisas tenham menos valor do que julgamos e as pessoas sejam o melhor do Mundo.
Por enquanto, sei que ficará tudo igual e que os tempos não serão fáceis. Cabe-me apenas a mim aguentar a o que o vento quiser!

sábado, 3 de setembro de 2011

Há dias assim!

 
Há dias em que por mais gente que tenha à minha volta, por mais gente que more nesta cidade, nesta rua, neste lugar eu sinto-me a mulher mais sozinha do Mundo!
E não é por mal e nem porque me quero sentir assim, longe disso, apenas não sinto nada, não vejo nem ouço nada. Não sei explicar o quanto é estranho este vazio tremendo, este amargo na boca, o nevoeiro no olhar, o arrepio na pele.
Por momentos acho que não sou nada, viro ninguém e se perguntarem por mim ou se me viram a resposta é simples: ninguém sabe de nada. E porquê?
Porque me perdi, não sei o caminho de volta e estou sozinha. É pena, mas há dias assim.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011


Queria que tivesses entrado por aquela porta hoje. Precisava tanto de mimos infindáveis e de promessas de amor que nunca vão ser realizadas!
Hoje queria o teu cheiro no meu quarto, o teu toque no meu corpo, a tua voz ao meu ouvido, o teu mundo no mundo. Seria mais um dia vivido em segredo, contado apenas às paredes da minha casa que nunca se irão abrir a ninguém.
Onde estás? Porque não estás aqui em casa? Porque não me ligas, não me surpreendes? Porquê?
Pois, perdeu-se tudo. O que antes eram juras agora são rajadas de vento levadas por um Verão sem sabor. Tu assim quiseste. Foste embora sem dizer nada e eu deixei-te solto porque achava que vinhas outra vez. Estava enganada!