quinta-feira, 8 de julho de 2010

#04

Esta fotografia pode parecer absolutamente normal. No entanto, e par mim, é uma das quantos fotografias que existem no meu computador que me definem na perfeição e que demonstram aquilo que preciso todos os dias sem falta.
Não, não julguem que preciso de ter luzes da árvore de natal atadas a mim todos os dias. Não é nada disso.
Eu preciso é de durante 24 horas do meu dia, tirar 15 minutos para mim. Preciso de desligar a luz do meu quarto, fechar a janela, colocar os phones nos ouvido e pôr música. E ficar ali, sentada no chão durante esse tempo a pensar no que sou no que fiz e no que quero fazer depois! Sei que assim me torno uma pessoa mais consciente e seguro das minhas escolhas e sei que com estas pausas me torno mais calma e serena.
E de depois de 15 minutos em pausa, volto a ligar a luz e a abrir a janela e mudo de música. Procuro no meu mp3 uma faixa que me dê energia e lá volto eu para o meu dia ou noite, dependendo da altura em que decido parar.
Acho que esta é das melhores coisas que faço no meu dia e acreditem, sinto-me plenamente segura depois de 15 minutos comigo e com o meu interior. Se quiserem façam o mesmo e depois digam-me se não é fantástico.

4 comentários:

  1. eu amo fazer isso, é uma calma. pensar em tudo o que se passou na nossa vida, do que fizemos e do que queremos fazer, pensar nas pessoas que nos rodeiam, em tudo basicamente. e sentir aquele alguém a cantar ao nosso ouvido, parece que o mundo se apaga e só existimos nós.
    aquela música diz tudo realmente, é fantástica, amo. Oh minha querida, és um amor *.*

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  2. eu estou a ler agora e estou a gostar muito :)

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  3. Afinal de contas, a unica pessoa que vai nos acompanhar plenamente durante o resto de nossas vidas somos nós mesmos, nada mais justo do que um tempo para nós, pensar no que fizemos, queremos fazer, vamos e etc. As vezes nem pensar em nada, só ficar sozinha já basta. É muito bom fazer isso, e depois de ler o seu texto, essa foto passou a ter significado pra mim também

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Posso não concordar com nenhuma das palavras que tu disseres, mas defenderei até à morte o direito de tu as dizeres.
Voltaire