quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Mestre, eis-me aqui!



Chamam-te louco e ninguém te entende. Nunca são capazes de se pôr no teu lugar, de ver em si próprios o que tu vias em ti. Parece-lhes sempre tudo tão estranho, tão confuso.
Mas eu não! Eu vejo em mim o que tu vivas em ti.
Vejo múltiplos "eu" a sair de mim, a questionar o que eu não questiono, a caminhar em direcções diferentes. Sei bem o que vias, sei bem o que procuravas e ninguém precisa de saber o que só nós dois sabemos!
Posso não ter a capacidade de criar com crias-te, de transmitir as palavras como algum dia tu podes-te transmitir mas não me importo, eu percebo-te como se o que dizes fosse eu a dizer.
Eras e sempre serás um mestre! Podem mudar-se os tempos, o país e o mundo que tu serás eterno e lembrado por quem chegar amanhã, daqui a um mês ou daqui a um ano.
A tua obra é de eterna sabedoria e de um amor pela pátria que nunca ninguém conseguirá atingir.
De uma coisa te posso garantir, és um mestre em qualquer canto do meu mundo! As tuas palavras fazem sempre sentido, soam sempre bem e são do mais puro para o meu coração.
Por isso, com este pequeno recado, quero dizer-te que cada vez gosto mais de ti e que és o melhor que um aprendiz pode ter como exemplo, o melhor mestre para quem um dia querer ser um Supra-Pessoa.
A ti te digo: "É a hora!"!

8 comentários:

Posso não concordar com nenhuma das palavras que tu disseres, mas defenderei até à morte o direito de tu as dizeres.
Voltaire