quinta-feira, 28 de junho de 2012

Amor só é amor!


Um dia sei que vais voltar e trazer contigo tudo o que me tiraste sem pedir, tudo o que levaste por força do hábito ou sentiste que não podias perder apesar da tua escolha. 
A porta continua meia aberta e a casa está tal e qual como a deixaste: seca, triste e só. Não sei definir-me senão assim e a casa demonstra os efeitos do teu egoísmo puro! Não vale a pena tentar encontrar respostas para o que fizeste, perguntar-me vezes e vezes sem conta o que fiz de errado... 
Porque me culpo? Porque digo a mim mesma que eu sou um erro, um caso perdido? Porquê? O mais justo seria tranquilizar o que ainda me resta de ti, olhar para as memórias e recordações e pensar que tudo foi dito, tudo foi feito e vivido com a intensidade que devia ser dada a cada momento e que se te foste embora foi porque quiseste! Eu fui tudo o que podia ser, dei tudo o que podia dar e nunca pedi nada que não fosse o merecido: amor, respeito e sinceridade. Sabes que falhaste, não sabes? 
Mesmo depois de tudo eu espero por ti, eu sei que voltas. Pode não ser agora, pode não ser num tempo próximo mas tu voltas. Não é o que acontece quando as pessoas foram feitas uma para a outra? 
E tu foste feito para mim, com todos os teus defeitos e qualidades, com as tuas birras ao acordar e as longas conversas antes de adormecer, com os teus mimos, com as tuas palhaçadas, com tudo o que faz de ti o que és: um príncipe!
Muitos dizem que sou louca, que não mereces as lágrimas que todas as noites molham a minha almofada e que possivelmente não voltarás. Mas eu pergunto: o que será do amor sem loucuras? o que será do amor sem sonhos? o que será do amor sem a intensidade? o que será o amor sem "nós"? Sinceramente? Não sei... Afinal, sempre que a noite se transforma em dia e que as lágrimas viram sorrisos eu lembro-me que o amor só é amor, quando é correspondido!

2 comentários:

  1. O amor é amor quando é correspondido, sentido e partilhado :)

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  2. Está tão lindo minha querida <3

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Posso não concordar com nenhuma das palavras que tu disseres, mas defenderei até à morte o direito de tu as dizeres.
Voltaire