quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

the end

hoje estive com ela e ela levou-me.
passou por mim e quis dizer-me olá. foi discreta, silenciosa, sem pressagio.
vivo todos os ias a pensar nela, penso em tudo o que ela poderia trazer para mim e para os que me rodeiam.
sempre tive a sensação de que estava a chegar, de que estava muito perto. no momento nem vi que era ela.
veio calma, disse-me ao ouvido que estava na hora, levou-me pela mão e deu-me tudo o que eu sempre quis. foi tão verdadeira.. e eu deixei-me levar.
quando vi o que me estava a acontecer, quando entendi que estava a ir pela caminho errado e que todos os meus pressagios eram verdade, quis voltar para trás.. TARDE, já era muito TARDE.
ela não me largou mais, eu não consegui fugir. tive de me deixar ir pela sua voz.
quando tudo acabou finalmente, quando ela me deixou ir embora sozinha, quando me deixou enterrar em cada segundo, só tive forças para gritar:
- EU QUERO UM LUGAR BRANCO, EU QUERO UM CAIXÃO BRANCO!

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Voltaire