quarta-feira, 24 de março de 2010

duas mãos separadas


Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros se calculam mas tu não.

Sophia de Mello Breyner
não somos todos iguais, não queremo todos o mesmo e muito menos vivemos a pensar naquilo que querem de nós.
tu és para mim a prova disso e apesar de não saber bbem como és e de não te entender como gostaria és especial e isso demonstra este meu interesse por ti; sei bem que te estavas a perguntar o porquê disto!
por fim, só queria dizer que apesar de achares que não, esse azul limpo e brilhante dos teus olhos diz muito. diz muito de um darklight que tu sabes bem que não existe!
mas mesmo assim, eu gosto muito de ti ~

4 comentários:

  1. MUITO MAS MUITO OBRIGADO MESMO! Fico sem palavras, totalmente! Acredita que todo esse carinho é sem duvida o melhor que me podem retribuir pelo esforço dos meus textos :') espero que também continues com o teu e com os fantásticos textos que escreves* beijinho, Edgar Alves

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  2. Anónimo3/24/2010

    nem eu sei realmente como sou ou o que sou... sei "que na imensidão de escuidão em que vivo, a única luz visível é uma incógnita a todas as minhas perguntas, que dificulta qualquer aproximação que lhe tente fazer, mas que faz aumentar o desejo de ser alcançada... is this a Darklight?"

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  3. devias saber, aliás, sabes bem que sabes. apenas andas perdido, estás parado no tempo e isso não te ajuda.. em nada!
    não, não é um lado negro. é o lado do senhor amaral. é o lado que tu ainda não deixaste saltar à vista com toda a naturalidade; está preso, inseguro, invisível. e depois, tudo isso faz com que não sejas capaz de deixar que haja qualquer tipo de aproximação.
    mas ficas desde já a saber que amanhã, na aula de matemática, vais ter a minha companhia *

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  4. Adorei o poema!
    E cada palavrinha... porque te percebo tão bem *.*

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Posso não concordar com nenhuma das palavras que tu disseres, mas defenderei até à morte o direito de tu as dizeres.
Voltaire