segunda-feira, 3 de maio de 2010

Tita

A minha Tita. Não há forma de lhe tirar beleza. Tenho a certeza que todos vocês iam gostar muito dela. Também, como é possível sentir o contrário? Ela sorri como ninguém, tem um brilho no olhar sem limites e anda sempre da mesma maneira seja qualquer for o espaço em que esteja. Por vezes, acho que vive do coração, mas nunca o dá a ninguém. E eu acho, que é isso que a torna especial, bonita, segura (às vezes), mas segura!
A minha Tita. A minha terça e a minha quinta. Os meus sorrisos. Os nossos segredos. A nossa mão dada.
Tão frágil a minha flor. Mas eu contínuo a admirá-la. Lá nisso, somos iguais. Que tonta que sou, se fosse só nisso!
Somos as duas tão afectuosas, tão sentimentos, tão ar, tão vento, tão debaixo de água.
Sempre que estamos juntas e que nos avisamos das pessoas que se podem atravessar no caminho, sempre que viamos que algo estava errado e tentavamos corrigir, sempre que alguém fazia mal a uma de nós, sempre que o vento corria para sul e que as águas andavam em maré alta; lá estava ela, lá estava eu! Nem que fosse apenas para dizer «Eu estou aqui, chora! Mais ninguém vê, mais ninguém ouve! Eu gosto muito de ti, aconteça o que acontecer».
Conhece-me tão bem. Sabe toda a estima e carinho que tenho por ela. Sabe de trás para a frente todos os meus medos e tudo o que pode roubar-me a tranquilidade. Sabe tudo o que eu sinto, em cada minuto. Sabe até o que eu não queria que ninguém sonhasse.
E mesmo assim, sabia sempre dizer-me em todos os momentos «gosto muito de ti!» É verdade, gosta muito de mim. Trata-me como uma boneca de porcelana que não pode quebrar!
E eu recebo tudo o que tiver para me dar, sempre, de braços bem abertos para ela.
Porque ela sabe: DEBAIXO DE ÁGUA ESTAMOS SEMPRE A SALVO!

4 comentários:

  1. é bom termos alguém assim, é mesmo. Tal e qual a minha Lis.

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  2. a minha lis é a minha jasmim adocicada, a minha bonequinha de porcelana. uma perfeição de menina, óh se é!

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Posso não concordar com nenhuma das palavras que tu disseres, mas defenderei até à morte o direito de tu as dizeres.
Voltaire