quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Espero pelos segundos onde tudo irá existir!


Estou à espera daqueles segundos do último dia do ano. Quieta, parada. É assim que os espero.
Sei que não poderei fazer nada para que cheguem mais rápido. Por isso, limito-me a ficar aqui e viver o presente, o agora.
- Sabes porque faço isto não sabes? - esse teu sorriso simples e escondido por entre palavras que não querem sair mas que mesmo assim se entendem!
Quero tanto que esses segundos que o mundo todo espera, uns mais cedo que outros, quero tanto os minutos que vêm depois e tudo o que se diz nesses escassos compassos. É isso que quero. Acima de todos os pedidos, de todos os sorrisos que irei dar, de todos os pulos de alegria e de todos os abraços que irei receber o que mais vou desejar serão os teus e tudo o que tiveres para me dizer.
- E sabes porquê que os espero? Porquê que os desejo e porquê que são eles que me vão fazer acreditar que serão nossos os próximos anos? - mais uma vez o sorriso fala mais alto, os olhos brilham e o teu corpo vibra ao som do meu.
Eu digo-te, apenas porque sei que o queres ouvir: depois daqueles segundos tão esperados serás tu a primeira pessoa que vou ver, será meu o teu abraço e meu os teus beijos. Serás meu, como nunca foste. Porque sei, que apesar de estarmos juntos à anos esperaste por este como se fosse o especial, o derradeiro.
Ambos sabemos que tudo começou onde nada existia!

8 comentários:

Posso não concordar com nenhuma das palavras que tu disseres, mas defenderei até à morte o direito de tu as dizeres.
Voltaire